sábado, 13 de dezembro de 2008

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Grécia - Berço da Democracia

Mais de 2500 anos depois de ter surgido em Atenas, muitas são as questões que se colocam ao menos mau de todos os regimes. Na Grécia, onde a Democracia apareceu, diariamente milhares de pessoas, protestam, pilham e confrontam a polícia, pedindo a queda de um governo eleito pelo povo.
Será que o regime está a precisar de se re-inventar? Será que 2500 anos depois precisamos de criar novas regras para este jogo em que todos alinhamos e em que ninguém pode passar a vez?
Eu acredito que a base, tão famosa nos EUA, de um governo do povo, pelo povo e para o povo dificilmente será melhorado. Acontece que cada um destes três eixos tem sido muito habilmente interpretada. Se por um lado o governo é eleito pelo povo, por outro há poucos que ainda acreditam que este governa para o povo...
Tenho reflectido muito sobre a forma de melhorar este velhinho regime e acho que terá sempre de passar por uma maior participação das massas. Não em referendos como os conhecemos hoje em dia. Terão de existir formas mais expeditas de consultar a opinião geral, mesmo que essas consultas não tenham poder vinculativo.
Penso que, associado à reforma que daria origem ao círculos uninominais, a criação de uma ferramenta de consulta, fácil, ágil e frequente, seria uma melhoria do eixo "pelo povo".
Um assunto a reflectir em futuros posts.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

"Death Was His Logical Choice"

O canal "Sky News" apresentou um documentário sobre Craig Ewert, um inglês de 59 anos que perante a dor e sofrimento próprio escolheu pôr termo à sua vida.
O tema não é linear e coloca questões religiosas, filosóficas e médicas de díficil resposta.
Ao ver as imagens do documentário detive-me na ideia de que é preciso uma grande coragem para dizer/impôr a alguém, que sofre além do humanamente admissível, que não pode decidir sobre a sua própria vida, mesmo que isso seja uma forma de colocar fim a um enorme sofrimento.
É preciso pensar que estes casos só se colocam porque a doença, incapacidade, dependência é de tal forma grave que o paciente não consegue colocar, por si só, termo à própria vida. Todos os dias há casos de eutanásia a que, por uma questão semântica, chamam suicídio.
Será justo o próprio não poder terminar com a sua própria dor? Qual a razão para a lei impedir um acto que não tem efeitos em ninguém a não ser o autor do mesmo?
Definitivamente sou favorável à eutanásia. Naturalmente em casos extremos, devidamente acompanhados e com a inequívoca certeza de que se trata da mais profunda vontade do paciente.

Casa Pia...

O Ministério Público terminou as suas infindáveis alegações finais e pediu penas superiores a 5 anos para todos os arguídos.
Esperemos que "superior a 5 anos" não signifique inferior a 10 anos... Depois de anos de especulações, insinuações e investigações, seria uma vergonha para a justiça que tudo acabasse com meia dúzia de condenações, a meia dúzia de anos.
Esperemos que se faça justiça!

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

domingo, 7 de dezembro de 2008

Só faltam 24 dias!

Portugal já vê a luz ao fundo do túnel!

Ainda nem tomou posse e Barack Obama já espalha a esperança pelos mais longinquos cantos do mundo (mais precisamente aqui no burgo).
O novo presidente dos EUA anuncia como uma das suas prioridades a aposta nas novas tecnologias e no acesso à Internet.
Obama diz que todas as crianças devem poder aceder à Internet e que isso deve fazer parte essencial da sua educação. Um verdadeiro Choque Tecnológico à americana.
Sócrates já deu indicações para que se envie imediatamente para Washignton um folheto promocional do "Descobridor Português dos Tempos Modernos", também conhecido por Magalhães.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Esquerda, Direita, Volver!

Numa época em que todos falam de crise, em que o custo de vida sobe de dia para dia, em que as fábricas fecham lançando o flagelo de desemprego sobre centenas de famílias, a ideia que se retira do recente congresso do PCP é que se vivessemos na Koreia do Norte, no Vietnam, no Laos ou em Cuba, tudo seria muito melhor....
Tal como na década de 60, antevejo para os próximos tempos uma nova vaga de emigração...

Um discurso para a história!

Não tenho a ilusão de que um homem pode mudar o mundo, mas acredito que um homem pode levar muitos outros a fazer algo bom por este pequeno planeta.